Pensamentos do Dia

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Gran
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Gran » Fri Sep 10, 2010 4:39 pm

Penso que aparentemente, "Parlamento" é ooc. "Clã" não. Hipócritas.
Antes que me ataque, não pertenço a nenhum grupo que de interesse. Pelo contrário, não me interesso nem um pouco.


Penso também que aqueles que precisarem de incentivo para jogar ou estão jogando para ver se as personagens continuam vivas estão fazendo algo errado.

Penso também em meu sonho, no qual passava um trecho sobre antropologia falando que a cultura fadista se estendia do Porto até a Beira. Oras, pelo queu entendo, o Porto fica na província chamada Beira e o fado é da região do Tejo. Corrijam-me aqueles que sabem.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Hikkke » Fri Sep 10, 2010 8:17 pm

Danni, não ando, nem andei na FAU, projeto do Vilanova Artigas.

Viver lá? Eu gostaria ao menos de estudar lá.

Penso também que aqueles que precisarem de incentivo para jogar ou estão jogando para ver se as personagens continuam vivas estão fazendo algo errado.


Sinto que isto foi para mim, se não foi, acabou por ser. Pois acho que estou a fazer isto e também não gosto do que faço.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby danizappa » Fri Sep 10, 2010 8:43 pm

Os parlamentistas são uns ooc-cianos :) Há que tentar definir o standard do RP que pretendemos. Eu já não pretendo nada. Incluo-me no grupo mas já não espero nem pretendo nada.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Fri Sep 10, 2010 11:15 pm

Gran wrote:Penso que aparentemente, "Parlamento" é ooc. "Clã" não. Hipócritas.

Eu torço para que esta hipocrisia toda vá pro saco. Que não seja mais ooc referir-se em jogo às diferenças entre os princípios marxistas gramschinianos e trotskistas em comparação ao neo-liberalismo de modelo francês e bla bla bla. A primeira coisa que minha personagem vai dizer lá em Pangandaran é: "Onde tem uma lan-house?"
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Gran » Fri Sep 10, 2010 11:44 pm

Hikkke wrote:Sinto que isto foi para mim, se não foi, acabou por ser. Pois acho que estou a fazer isto e também não gosto do que faço.

Se é para ti, então é para ti; o sujeito não está definido.

danizappa wrote:Os parlamentistas são uns ooc-cianos :) Há que tentar definir o standard do RP que pretendemos. Eu já não pretendo nada. Incluo-me no grupo mas já não espero nem pretendo nada.

Achei terrível também que falassem e parlamento considerando que alí só havia meia dúzia de pessoas. Mas não me incomodei ao ponto de incomodar os outros com a enxurrada de OOCs que vieram. Santa coisa! Se reclamam de OOC, não façam uma fala com ele! É só para coisas importantes. Lembro-me de quando fizeram uma discussão sobre axé no meio duma cena.

Importante também?
PREMISSAS:
"Há que tentar definir o standard do RP que pretendemos."
"Eu já não pretendo nada."
CONCLUSÃO:
"Eu já não defino nada."

Então deixa de defender o clã aqui e faz-me alguma coisa dentro do jogo!!!
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Sat Sep 11, 2010 1:16 am

Eu não falo mais ooc... agora falo fdp (fora da personagem) :lol:
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Re: Pensamentos do Dia

Postby danizappa » Sat Sep 11, 2010 10:10 am

Achei que aquela bobagem era algo importante e que como tal merecia alguém ser chateado. Se aquilo não é importante nada é importante. Jogar com um char naquele ambiente de RP é uma tortura, não dá! E sim tens razão, já não defino nada, por agora fartei-me de dar o meu contributo para ajudar a definir alguma coisa. Não estou a defender o clã, muito embora o prefira de facto. Acho que nem tinha de o defender não é? A comparação entre uma cenário e outro é autoexplicável. A palavra "clã" também é ooc, mas aquilo que está verdadeiramente mal não são as palavras empregues, mas a sensibilidade e os valores usados dentro de um âmbito de simulação de sociedade.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Gran » Sat Sep 11, 2010 1:59 pm

danizappa wrote:O problema lá não é a palavra: é o rp que é ruim.

Se foi isto que disseste, torna claro que teu problema lá é outro.

Ficou mais claro para mim que deves ter sido tu um dos que nada ficaram agradados com o outro tolo a puxar definições da Britannica e da Larrousse, explicando todos os conceitos de governo que queriam implementar. Nada mais justo, porque também eu quis ir-me embora naquele mesmo momento, clicar uma cruz bem grande e chamar um táxi para casa.

Mas, fazer o quê? Há jogadores e jogadores. Há quem jogue com prazer, há quem jogue com o nosso prazer. E isto tem realmente pouco com a palavra que eles usam para embelezar ou não os seus conceitos.

Mas mais honesto seria, na verdade, que tivessem logo chamado-os de tolos jactantes e dito-lhes que putas disseram "eu te amo"s aos seus clientes com mais veracidade do que eles alí montando aquele governo. Mas claro, este é aquele tipo de coisa que nós mascaramos c'outros argumentos. :lol:

S'algum dono-de-personagem daquele lugar se mostrar ofendido e quiser dedicar-se a ofender meus ancestrais, não se dê ao esforço. Estou apenas passando em fala o que foi pensado, e ainda, sem fazer questão de ofender ninguém( afinal, ninguém ofende ninguém, toda a gente se ofende). :mrgreen:
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Sun Sep 12, 2010 3:46 pm

Eu e HFrance passamos a madrugada toda discutindo e chegamos a conclusão que, infelizmente, o Pandangaran não poderá ser marcha-lenta. O Cantr pode se dar ao luxo de ser assim pois ele foi baseado no respeito sagrado à propriedade privada e ao sagrado direito do burguês sentir-se seguro na guarda de suas posses. O inventário de um zé pelado é enorme e carregar tudo aquilo por toda a vida não lhe custa esforço algum. E, se quiser guardar mais coisas, poderá construir carrinhos e barquinhos que já vêm com chave (de ferro, antes mesmo que ele saiba o que é o ferro).

HFrance respeita muito o jogador do tipo simulacionista e pretende não descuidar do aspecto de uma representação fiel do mundo como ele é. O inventário de mão será reduzido e causará cansaço. O cansaço extremo fará a personagem desmaiar e deixar cair o que estava carregando. E carrinhos de madeira não virão com chaves mas, no máximo, uma tranca interna de madeira para que a personagem possa trancar-se dentro junto com suas coisas. Canoas não terão tranca, minha gente!

É óbvio que manter a propriedade privada será o desafio inicial de toda personagem, e a ocorrência de furtos será muito mais freqüente. Mas na vida é assim: se queres ter algo, tens que cuidar. Um jogador marcha-lenta terá que se contentar em representar um pobre vagabundo. Ou, então, tratar mão de se socializar, criar laços de confiança e cooperação com outras personagens para que, ocorrendo um furto, sempre haja um companheiro acordado para correr atrás do malandro.

Mas não será fácil para um jogador do tipo gamista, geralmente representando as personagens ladras, se dar bem em Pandangaran. Primeiramente, pois o spawnpoint único do jogo está em uma ilha superpovoada por gente de todas as línguas. Segundo, pois certamente esta ilha será o lugar mais desenvolvido do mundo, já que será o primeiro lugar a ser povoado. E finalmente, pois gamistas não duram muito em jogos de roleplay. É preferível suportar a existência deles por algum tempo, confinados na ilha ao lado de muitos veteranos, do que estabelecer princípios antecipados de proteção à propriedade privada e ao direito dos bacanas em sentirem-se seguros.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Hikkke » Sun Sep 12, 2010 10:21 pm

Clã, parlamento... estou boiando neste assunto. :lol:

Mas é realmente dificil não utilizar certas palavras e conceitos ao jogo.

Burrada
Cachorrada
Gatinha
Porquisse

São termos comuns ao dia-a-dia mas que não seriam bem-vindos ao jogo. Faria sentido, mas ao mesmo tempo seria uma afronta.

Da primeira vez que vi algo do tipo, fiquei irritado, mas como era novato, resolvi não abrir discussão. Tento evitar ao máximo, mas as vezes acabo por cair no erro tambem, infelizmente. Quanto a conceitos, é mais facil evitar, mas a falta de uma historia solida e culturas diferentes, é dificil não acabar recorrendo ao obvio.

HFrance respeita muito o jogador do tipo simulacionista e pretende não descuidar do aspecto de uma representação fiel do mundo como ele é. O inventário de mão será reduzido e causará cansaço. O cansaço extremo fará a personagem desmaiar e deixar cair o que estava carregando. E carrinhos de madeira não virão com chaves mas, no máximo, uma tranca interna de madeira para que a personagem possa trancar-se dentro junto com suas coisas. Canoas não terão tranca, minha gente!


Sugeria que deixasse isto para um Parangorá II ( o nome também sempre me foje...), ou o jogo corre o risco de ter mais mortes por conta deletada do que o Cantr. Jogadores novatos vão ser vitimas de buling dos veteranos (ou primeiros 4 a criar conta), sendo sempre roubados, estuprados e assassinados antes que possam ter uma casa para proteger seus itens.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Sun Sep 12, 2010 11:36 pm

Sem mais nem menos: no Cantr os veteranos estão sempre a acomodar os novatos (e a ganhar com isto). Mas o Parangolé ou Burungundum, sei lá, vai ter que passar por uma fase gigantesca de planejamento e design antes que uma única linha de código seja escrita. O Cantr nasceu como uma implementação digital de uma brincadeira informal da molecada e, aos poucos, foi se acomodando ao estilo roleplay MMORPG. Nós temos que, mesmo por mera diversão, começar a pensar no JOGO IDEAL, para:
1) Avaliar com clareza o quanto é complicado fazer um jogo online multiplayer de representação livre, como o Cantr;
2) Avaliar o quanto é mais fácil fazer um levantamento do que nós, jogadores de Cantr, queremos que um novo Cantr seja do que darmos murros em ponta de faca contra coisas que apenas uma reengenharia total seria capaz de nos dar.
3) Saber que o tempo que gastamos criticando e sugerindo, podemos gastar idealizando.
No entanto, o caminho da reengenharia está fechado pra nós. Há uma coisa, há um futuro planejado para esta coisa, há um grupo que controla este futuro e... quem quer, vai, quem não quer...
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Mon Sep 13, 2010 12:09 am

Hikkke wrote:(...) antes que possam ter uma casa para proteger seus itens.

Veja só, Hikke, como são as coisas:
Não seria muito fácil o Cantr implementar trancas de madeira (que funcionam por dentro apenas) para os barracos de barro? Por que não fazem? Por que não pensam nisto? Por que quando sugerimos isto levamos uma porrada na orelha?
RESPOSTA: FERRO
Basta de sermos conduzidos ao ideal de uma vila medieval européia!
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Rossato » Mon Sep 13, 2010 1:33 am

Eu mesmo propus essa tranca de madeira lá por 2007, e nada...
Não vai dar tempo!!
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Gran » Mon Sep 13, 2010 5:09 pm

E desde quando uma vila medieval européia tem ferro para soltar à ferrugem? No tempo dos romanos se reciclavam pregos porque eles valiam bem mais que uma semana de trabalho. Quando tudo foi à merda, quando ouviam-se lendas de tais "esgotos" e "canais" construidos por engenhosos gigantes, aí é que este tipo de coisa se foi para os tempos idos.

Trancas têm ferro antes de terem ferro porque sim, e pronto. Vocês nem mesmo tocaram no assunto mais problemático: do que raios são feitas as portas que portam estas trancas?

Este tipo de crítica leve me desagrada imensamente, sendo que já estou desagradado; sinto que tenho mais a fazer.
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Re: Pensamentos do Dia

Postby Esc » Mon Sep 13, 2010 8:12 pm

Então vá fazer, Gran. Faça muito. Encha um balde!

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