Meros pensamentos e opiniões
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Digressão - dois sentidos (refiro-me ao segundo, em negrito)
Discurso secundário que se concentra num assunto diferente daquele que está a ser tratado; discurso reflexivo-especulativo sobre um tema que suporta um desenvolvimento de ideias pessoais, geralmente reservadas ou particulares em relação ao senso comum. Estas duas definições reportam-se a situações distintas: no primeiro caso, existe uma matéria principal que está a ser tratada de acordo com um guião narrativo e que é cortada ou suspensa para que seja possível intercalar um discurso normalmente classificado como acessório, sendo neste caso próxima do excurso (texto de maior dimensão do que a digressão e com objectivos mais concretos, obedecendo a plano prévio) — a obra Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, ou Tristram Shandy, de Laurence Sterne, contêm diversos tipos de digressão, como adiante exemplificaremos; no segundo caso, podemos considerar o próprio discurso digressivo como um discurso autónomo, o que é o caso de muitos textos filosóficos ou de teoria literária. Enquanto discurso autónomo, a digressão confunde-se com o comentário, o ensaio, a dissertação, etc., porque pressupõe o desenvolvimento de uma argumentação. A diferença reside no facto de a digressão enquanto texto autónomo não estar obrigatoriamente sujeita a regras de coesão e coerência textuais. (fonte: http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/D/digressao.htm)
Ou seja, entenda-se Dissertação.
Discurso secundário que se concentra num assunto diferente daquele que está a ser tratado; discurso reflexivo-especulativo sobre um tema que suporta um desenvolvimento de ideias pessoais, geralmente reservadas ou particulares em relação ao senso comum. Estas duas definições reportam-se a situações distintas: no primeiro caso, existe uma matéria principal que está a ser tratada de acordo com um guião narrativo e que é cortada ou suspensa para que seja possível intercalar um discurso normalmente classificado como acessório, sendo neste caso próxima do excurso (texto de maior dimensão do que a digressão e com objectivos mais concretos, obedecendo a plano prévio) — a obra Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, ou Tristram Shandy, de Laurence Sterne, contêm diversos tipos de digressão, como adiante exemplificaremos; no segundo caso, podemos considerar o próprio discurso digressivo como um discurso autónomo, o que é o caso de muitos textos filosóficos ou de teoria literária. Enquanto discurso autónomo, a digressão confunde-se com o comentário, o ensaio, a dissertação, etc., porque pressupõe o desenvolvimento de uma argumentação. A diferença reside no facto de a digressão enquanto texto autónomo não estar obrigatoriamente sujeita a regras de coesão e coerência textuais. (fonte: http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/D/digressao.htm)
Ou seja, entenda-se Dissertação.
Cantr II is a social simulator. What is not working is due a problem in the society.
Cantr is like Vegas - what happens in the game should be in the game.
"It's a virtual world, not a theme park!" (Richard Bartle)
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Mero pensamento (disfarsado de interrogação): Este jogo existirá daqui a dez, vinte anos? Como será?
Mero pensamento (disfarsado de dúvida): Terá existido algum jogo online que já tenha acabado? Ou ainda estamos muito no início da internet e dos jogos online para isso ter acontecido? Este tipo de experiência tem prazo médio para terminar? Em princípio não, mas nada nos garante que não acabe.
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Mero pensamento (disfarsado de dúvida): Terá existido algum jogo online que já tenha acabado? Ou ainda estamos muito no início da internet e dos jogos online para isso ter acontecido? Este tipo de experiência tem prazo médio para terminar? Em princípio não, mas nada nos garante que não acabe.
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jotael wrote:Mero pensamento (disfarsado de interrogação): Este jogo existirá daqui a dez, vinte anos? Como será?
Mero pensamento (disfarsado de dúvida): Terá existido algum jogo online que já tenha acabado? Ou ainda estamos muito no início da internet e dos jogos online para isso ter acontecido? Este tipo de experiência tem prazo médio para terminar? Em princípio não, mas nada nos garante que não acabe.
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O Matrix online já morreu há muito, não sei se conta como exemplo mas...
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Sabem, o que imagino é que estamos nos alicerces do Cantr, imaginem este jogo daqui 3 ou 5 anos, com cidades formadas, cidades perdidas...
Agora estamos forjando o que será o Cantr. Qual caminho ele seguirá.
Quem virá depois já irá encontrar muita coisa pronta, e de certo serão mais abertos a guerrear entre si do que nós, que acabamos sendo camaradas num excesso massante.
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Papai Cantr olhou para Mamãe Cantr e... puf!
O Filinho Cantr nasceu!
Tio Josival olhou para Tio Valdinei e... Tio Josival nunca mais olhou para nada...
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Hikkke wrote:Sabem, o que imagino é que estamos nos alicerces do Cantr, imaginem este jogo daqui 3 ou 5 anos, com cidades formadas, cidades perdidas...
Agora estamos forjando o que será o Cantr. Qual caminho ele seguirá.
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CANTR português ao menos, o inglês parece q anda a se matar constantemente
- HFrance
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Voltenion wrote:Mera pergunta: O que preferem? Um jogador com belas descrições, ou um jogador rápido e directo a falar. Um interessante, o outro fácil de entender. Que escolheriam, se pudessem?
Fiz mal a pergunta. Não queria falar de personalidades do personagem, o que queria falar é da abordagem que ele tem para com os outros personagens. Eu muitas vezes caio mais para o lado das descrições, e deleito me com isso. Mas por mais lindo o poema que citei, ou mais majestosa a montanha que descrevi, a maioria das vezes não recebo nenhuma resposta ou recebo um corte de RP. E já vi isto acontecer a outros jogadores, quando dão toques incríveis e interessantes, ninguém dá continuidade... Quando tento carregar os eventos para o lado mais RP, ou seja, menos de projectos e organização ou trocas comerciais ou seja do que for não obtenho resposta. Já quando se fala de coisas mais directas, mais quanto aos projectos que as pessoas deveriam estar a realizar e os planos actuais para a cidade, etc... Vejo mais respostas, mesmo quando poucas, do que à abordagem criativa.
Então, a minha pergunta verdadeira é mesmo: Que tipo de abordagem preferem, uma descritiva ou directa?
"Delete Fu Island" activist.
- Mallu
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Voltenion wrote:Então, a minha pergunta verdadeira é mesmo: Que tipo de abordagem preferem, uma descritiva ou directa?
As mais diretas são também importantes. Se alguém morre, minha personagem pode ter a obrigação de informar o motivo da morte, de quem se trata, etc., e às vezes ela (eu) não tem tempo nem está em um dia bom para fazer um roleplay caprichado. Mas isto deve ser exceção. Usar isto como regra é simplesmente desprezar toda a rica potencialidade do jogo e aquilo que o torna diferente de tudo que já vimos e que vamos ver.
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danizappa wrote:Infelizmente vejo muitos personagens a viver a vida de "fazer projectos", é uma pena realmente. A continuidade que o Volt falava.. não sei porque é que não acontece.. Será que é preguiça? Ou falta de interesse? Preferem "fazer projectos"? A palavra "projectos" deviam ser abolida do jogo.
Talvez a vontade de tentar evoluir o cantr tuga esteja responsável por essas descrições e poemas ficarem ignorados. Os chars estão muito mais virados para o desenvolvimento tecnológico do que para o desenvolvimento cultural. Nesse caso é apenas uma questão de mudar a mentalidade dos jogadores e insistir que o desenvolvimento da nossa comunidade não passa só em fabricar ferro/veiculos/whatever mas também em inventar histórias e descrições para criar um ambiente cultural mais rico
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O desenvolvimento da densidade e qualidade do RP é incomparavelmente mais importante que o ferro. O desenvolvimento tecnológico devia pressupor mais RP e não mais horas passadas nos projectos, isso no caso de estarem interessados em criar, efectivamente, progresso tecnológico.
Pessoalmente vejo mais interesse em qualquer outro aspecto da vida dos personagens do que no desenvolvimento tecnológico. Para que é que desejam esse desenvolvimento? Deixo a questão. Certamente não é para fazer melhor RP porque quanto a mim, quando mais se avança no progresso cientifico sem significado, mais se tira potencialidade ao jogo.
Pessoalmente vejo mais interesse em qualquer outro aspecto da vida dos personagens do que no desenvolvimento tecnológico. Para que é que desejam esse desenvolvimento? Deixo a questão. Certamente não é para fazer melhor RP porque quanto a mim, quando mais se avança no progresso cientifico sem significado, mais se tira potencialidade ao jogo.
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Pois... Quando olho para o meu char inglês que agora lhe deu o sleep mode, pergunto-me se será mesmo assim tão importante os chars tugas se esforçarem tanto para subir na árvore tecnológica.
O meu char vive numa cidade fundada numa floresta, um local muito improvável para alguém como eu que está habituado a ver povoações em lugares onde a comida, normalmente, se apanha em canteiros de recursos e não é preciso depender da caça para comer alguma coisa.
Para além disso, o negócio principal é o mel que eu na minha ainda ignorância não faço a mínima de o que é preciso para criar um negócio desses mas parece estar a lucrar, prometi a mim mesmo ver a wiki mas ainda não tive tempo para satisfazer a curiosidade.
Como se ainda não bastasse a pacata vila inglesa estar a prosperar, ainda há uma série de mulheres que bem se esforçam em criar vestidos e roupa para os outros habitantes.
E no meio daquilo tudo o meu char a dormir porque é desajeitado em tudo o que faz e não se consegue inserir na sociedade...
Por outro lado, viva o Vale do Sono! Esta estranha localidade, onde os meus chars teimam em aparecer, não deve muito à evolução mas graças ao Jan lá vai andando em termos de RP
O meu char vive numa cidade fundada numa floresta, um local muito improvável para alguém como eu que está habituado a ver povoações em lugares onde a comida, normalmente, se apanha em canteiros de recursos e não é preciso depender da caça para comer alguma coisa.
Para além disso, o negócio principal é o mel que eu na minha ainda ignorância não faço a mínima de o que é preciso para criar um negócio desses mas parece estar a lucrar, prometi a mim mesmo ver a wiki mas ainda não tive tempo para satisfazer a curiosidade.
Como se ainda não bastasse a pacata vila inglesa estar a prosperar, ainda há uma série de mulheres que bem se esforçam em criar vestidos e roupa para os outros habitantes.
E no meio daquilo tudo o meu char a dormir porque é desajeitado em tudo o que faz e não se consegue inserir na sociedade...

Por outro lado, viva o Vale do Sono! Esta estranha localidade, onde os meus chars teimam em aparecer, não deve muito à evolução mas graças ao Jan lá vai andando em termos de RP

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A ambição é importante porque ela é a única vontade universal. O objetivo incerto do progresso é o que motivou as grandes cidades do passado e o que incentivou grande parde das ações feitas pelas personagens. É por tanto, importante para cacete (fazia mais ênfase "improtante para caralho", mas mantenho tradição).
Claro, falando assim, nota-se que é um tema que já fica repetitivo, mas o certo é que é também um tema que não se esgota. O problema é que talvez, vai estagnando a cidade e se carrega o povo junto. Ou o ímpeto da ambição acabe por deixar cheios alguns outros. Aí cabe a balança, claro. Nada se move entorno ao redor de um único objetivo.
Eu estou entendível?
Ah, e mel é feito a partir das colméias. Usa-se flores vagabundas para produzir. Dá para fazer em qualquer canto, posto que tenha as flores e as colméias (que são feitas de certa, então é... precisa de cera também).
Retirado de Grancyclopaedia
Claro, falando assim, nota-se que é um tema que já fica repetitivo, mas o certo é que é também um tema que não se esgota. O problema é que talvez, vai estagnando a cidade e se carrega o povo junto. Ou o ímpeto da ambição acabe por deixar cheios alguns outros. Aí cabe a balança, claro. Nada se move entorno ao redor de um único objetivo.
Eu estou entendível?
Ah, e mel é feito a partir das colméias. Usa-se flores vagabundas para produzir. Dá para fazer em qualquer canto, posto que tenha as flores e as colméias (que são feitas de certa, então é... precisa de cera também).
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