Jornal Cantr: As novidades oriundas de nosso mundinho verde!

[danizappa]

Muito bem observado. Um bocado veemente demais como é o estilo habitual do Gran, mas são observações importantes.

[Hikkke]

Não discordo do Gran, entretanto, adoro personagens bizzaras, nem que sejam uma brisa de verão.

[Mallu]

Não discordo do Gran, entretanto, adoro personagens bizzaras, nem que sejam uma brisa de verão.

Personagenes bizzaras.... Certo, certo, certo... Eu não tenho imaginação para isso.

[Voltenion]

SEntão que tal um homem com olhos vermelhos e umas manchas da mesma cor a cobrir lhe os braços? Melhor, não?

Não.

Eu acho que originalidade é uma coisa muito distinta de imbecilidade inventiva. Fazer sua personagem uma aberração não dá nenhuma importância a ela, até porque eu só vejo idiotas usando essas características como fatos completamente desconectos do desenvolvimento da personagem - eles próprio enterram isto, só trazendo à superfície por um emote ou outro. Então não importa se ele tem um corcunda, pele de pedra e manchas laranjas pelo corpo, porque as atitudes dele meramente ignoram essa realidade, a psique é desconecta disso. É muito mais uma piada OOC encravada no jogo do que um elemento construtivo.

Obvio, tudo o que fazemos se não é bem feito mais vale não fazer. Mas isso não anula a tentativa de o fazermos, se nos comprometermos a fazê-lo bem. Se fosse por esses lados não só não haviam homens com seis dedos como não haveriam, por exemplo, líderes exigentes. Porque quando alguém chega a líder parece ficar com um medinho de ser deposto que "eu só vejo idiotas" pacíficos nascidos com liberdades iluministas francesas incutidas no cêrebro, os chars preferem manter-se nesses ideais e discordar com o amigo com quem viveram desde que nasceram.

O que defendo, então, é que um personagem com características "diferentes" e bem jogado, é uma mais valia para o jogo.

[Gran]

Eu não me lembro exatamente o que eu queria quando escrevi, mas eu lembro que eu usei um pouco a mais de má-linguagem que necessário. Pá, foda-se isto.

Agora, Voltim... Euuuu... não vejo relação. Não entendi, talvez não esteja em condições, mas não entendi. Não entendi porque a conclusão sua é mais ou menos a que eu tenho mas eu não entendi o que se fala de líderes exigentes. Não pego a metáfora.

Peço então que, sei lá, diga o que entendeu do meu escrito para que fique mais claro e se evite qualquer bagunça desnecessária e cansativa. Ou se leu tudo, afinal... Podes ter se concentrado mais em qualquer amaldiçoamento que enfeita o texto do que ele em si.

[Voltenion]

Ok, mau exemplo, concordo.

O que queria dizer é que, se hesitarmos em criar chars de certa forma porque temos medo de não Rpiar bem, nunca vamos chegar a lado nenhum. Como tu mesmo disseste:

A verdade é que o roleplay de todos na maioria é horrível

Se o problema de criar personagens com um braço a mais é não o RPiarmos bem, então isso também seria um problema quando o nosso personagem fosse um líder. A verdade é que também já vi líderes mal rpiados, desinteressantes. Agora, quando bem feitos não dá gosto tê-los no jogo? A mesma coisa aplica-se a um homem vermelho.
Se alguém for mau a jogar mulheres, o que devemos dizer ao jogador não é para jogar só homens mas sim para evitar aquela "inocência" toda que insistem que as mulheres têm, por exemplo. Ou os seus constantes corar, como outro exemplo.

[Gran]

Acho que você puxou o meu texto pra um canto que, embora racional a sua interpretação, não é bem a que eu quis realmente pôr.

O que eu digo da elaboração das ações das personagens não é restrito aos aberrantes. Eu sei que a ênfase do texto pareceu desviada para eles, mas "todos" se refere ao termo antecedente "jogadores". O que eu digo que é horrível, é de todos nós. Coletivamente eu tenho sentido que a elaboração das personagens, das suas ações e da sua mentalidade tem sido muito fraca e mal aproveitada por todos nós. O problema, segundo vejo, é que não temos imersão nas nossas personagens. Nós não tentamos "fazer-nos" as personagens, tentar pôr-se nas suas perspectivas. Temos, por vezes, um raciocínio semi-empático para tentar orientar as ações, mas muito limitado. Há muitas oportunidades nas persongens para desenvolver a sua personalidade, mostrar-se e firmar sua psique tornando-se um personagem completo, que deixamos passar. Passar. O que eu disse das daminhas envergonhadas por exemplo é isto. O medo dos jogadores de se imergir em um papel afeminante os afastava das personagens, que eles não tinham então intimidade nenhuma. O que restava era um personagem raso, com muito mais do espírito do jogador em suas ações do que o espírito próprio da personagem (será que alguma já não largou pretendentes sem razão só porque seu mestre não gostaria de fazer-se no papel feminino da relação? Estou entendível? Pois pensemos).

Problema com um aberrante (fora das questões da "aberrância realista") eu não teria se alguém realmente fizesse um aberrante, mas ninguém o faz. As características físicas daquele personagem são completamente ignoradas porque elas são completamente desconectas da construção daquele personagem como pessoa. Ele continua agindo como um ser normal mesmo que ele seja uma anormalidade. É algo do tipo daquele dito sobre a mulher de César não necessitar só ser, mas também aparentar, posto que contrário. Não basta aparentar besta-fera, seja uma, desgraça. Não possui nenhum valor.

Agora, esta é uma idéia meio complicada... são idéias, pois eu misturo um monte num tacho só. Mas é uma idéa bela, que eu bem queria dividir. Beleza serve para todos, eu é que não quero guarda-la para mim. Espero que eu consiga passar melhor a mensagem das letras desta vez...

[Hikkke]

As vezes me pego pensando, este forúm está se tornando intelectual demais para mim...

Seria mais interessante vermos todos os conceitos discutidos in-game, do que ficarmos filosofando o sexo dos cantrianos.

Por fim, vou fazer como de costume e listar...

Fatores que atrapalham o bom RP:

- sua personagem de forma inesperada atinge os 70 anos. Você fica com medo de "perde-la" e passa a tomar uma posição mais passiva.

- você por dedução acaba sabendo de quem é tal char e por achar o jogador "gente boa" fica constrangido de tomar ações mais drásticas, como por exemplo, mata-la friamente. (já passei por isto... e ainda passo)

- falta de tempo inesperada. As vezes você pensa todo um cénario mas uma borboleta bate as suas asinhas e de repente você fica sem aquele precioso tempo para trabalhar a sua personagem.

- temor em espantar outros jogadores. Vão dizer que nunca ficaram com aquela pontinha de receio, do tipo, se segurar para não criar um constrangimento com outro char, com medo que isto chegue ao jogador e acabe por afasta-lo do jogo?... Os veteranos acabam por ficar quase intocavéis, por respeito, receio... não sei. Masque ficam, isto ficam.

Agora o que tange aos bizarros, experimentem, testem, FAÇAM.

Podem não acertar de primeira, ou da décima vez, mas toda experiencia conta para um sucesso futuro.

Queria acabar com muitos conceitos do game, criando personagens com maior profundidade e apelo, mas estou limitado a meus 15 desde muito tempo, já... e recuso-me a mata-las por meios não naturais (um golpe de machado dos lituanos).

[Voltenion]

Percebi ainda melhor, Gran, mas a mensagem passada foi a mesma.

Estamos a falar de concordarmos ou não da participação de aberrantes no nosso jogo. E, pelo que entendo, tu não apoias a ideia porque nós, os jogadores, não os conseguimos jogar como personagens realmente aberrantes e ficamo-nos simplesmente pela descrição que foi feita inicialmente, ou seja, ele é um aberrante fisicamente mas não se comporta como tal. Basicamente, como tu mesmo disseste aqui: "Problema com um aberrante (fora das questões da "aberrância realista") eu não teria se alguém realmente fizesse um aberrante", concordas condicionalmente com a sua existência. A condição sendo, que esses personagens sejam bem jogados.
O que eu estava a tentar dizer é que isso pode-se aplicar a todos os outros tipos de personagens. Se quando fizermos uma mulher, não soubermos Rpiar uma mulher, então o resultado vai ser tanto como as aberrações que existem no nosso Cantr. São só mais um personagem e esquecem-se, de facto, que são mulheres e as mulheres não são homens e por tal, não se comportam como um.
E isto segue-se para mais personagens, sejam eles líderes, guerreiros, os bonzinhos ou os mauzinhos. Todos estes personagens não podem ser o que realmente tentam ser, se o seu jogador não der por isso, não jogar bem.

Agora, não é por essas razões que nós deixamos de fazer mulheres, guerreiros, líderes, bonzinhos e mauzinhos. Então porque aplicaríamos o mesmo aos nossos aberrantes? Porquê desistir deles e não dos outros?
Concordo sim, que cada vez mais devemo-nos esforçar e procurar aprofundar a personalidade dos nossos personagens mas só o conseguimos fazer a criá-los, logo, apoio ainda a criação de personagens aberrantes.
[quote="Hikkke] Agora o que tange aos bizarros, experimentem, testem, FAÇAM.

Podem não acertar de primeira, ou da décima vez, mas toda experiencia conta para um sucesso futuro. [/quote]

Ditto.

E desculpa lá o tempão que demorei a responder.

[HFrance]

Esterilidade no mundo russo - ninguém mais nasce lá

Hey folks. Given the lack of interest in the Russian language, Jos has recommended that spawning be shut off for this language group. That means your existing characters will be fine, but no more will be spawned. I'm letting you know now, in case you have strong objections that you'd like to voice.

Esterilidade no mundo chinês - ninguém mais nasce lá

Hey folks. Given the lack of interest in the Chinese language area, Jos has recommended that spawning be shut off for this language group. That means your existing characters will be fine, but no more will be spawned. I'm letting you know now, in case you have strong objections that you'd like to voice.

E a mesma solução que foi pedida aqui em nosso fórum está sendo proposta ao mundo francês:
http://forum.cantr.org/viewtopic.php?p=386658#386658

E a própria comunidade sueca está seguindo o exemplo português: http://forum.cantr.org/viewtopic.php?p=386643#386643

Parece que nossa comunidade não apenas vai tentar corrigir seus próprios problemas como também deu as bases para uma reestruturação de todo o Cantr.

[Gran]

Ora, quem diria. Fizemos algo de relevância na comunidade geral.

Que raro!

Me lembro de conversar com EchoMan à altura que se propunha para criar locais fixos para nós. Nada mais certo e justo para os suecos. Quem já criou um char sueco sabe que a chance de que ele nasça nas terras suecas é próxima de zero.

...

Ao querido Rubelo.

A esta altura não me importo, mas para ajudar, tratarei os que tentarem na nobre tarefa de fazer um aberrante da forma mais condizente com a condição deles.

Ah, e gostei muito da tua linha de pensamento. Tem a sua razão.

[HFrance]

As descrições aberrantes acabam se perdendo, assim como qualquer descrição, quando não há comprometimento coletivo na criação de cada uma das personagens do jogo, próprias ou alheias. Mas o que acaba ficando são os comportamentos aberrantes, pois atitudes deixam marcas, geram consequencias, criam e desfazem vínculos, mexe com a sociedade. Uma pessoa que agride quando é amada, outra que abandona a localidade quando é contrariada, mais uma que espalha mentiras e boatos em conversas privadas... são exemplos de "aberrações" ou desvios do comportamento padrão do cantriano, que resume-se apenas em comer espinafres enquanto fabrica uma faca de osso.

[HFrance]

E quanto às unidades de armazenamento, acaba de ser aprovada a etiquetagem delas, para identificar conteúdo, data, proprietário, etc...

http://forum.cantr.org/viewtopic.php?t=18385&postdays=0&postorder=asc&start=0

[HFrance]

Há poucas possibilidades de que isto venha a ser aprovado. Eu, pessoalmente, considero a proposta nojenta.

http://forum.cantr.org/viewtopic.php?t=18608

Trata-se da sugestão de criação de uma localidade, ilha, mundo, sei lá, VIP (para uma patotinha selecionada). Fiquem atentos.

[Illidan]

Não gostei também, faz parecer que um grupo especial de pessoas nasce numa ilha escolhidos

e com comunicação com o resto do jogo, seria algo como "POVO ESCOLHIDO PWN U"