Postby Skulty » Mon Aug 27, 2007 1:17 pm
Bem, é verdade que a guerra está por aí e não é fácil sobreviver neste mundo sem evolução, mas isso quer dizer que não podemos fazer role-play? Não! Na verdade, se souberes como, até ajuda! O Cantr é um jogo em que os jogadores fazem a história do jogo, e os novos têm que saber o que se passa em volta deles, e agir de acordo com isso. Se há guerra, então os jogadores são obrigados a evoluir para conseguirem sobreviver, mas se soubermos fazer bom role-play (o meu não é grande coisa, mas faço o que posso...) é possível termos situações excelentes no jogo!
Um começo era haver mais romances. Os chars portugueses são muito despegados uns dos outros, e até mesmo da própria vida! Um char pode viver dez anos ao lado de outro, darem-se bem e tal, mas se o outro morre, temos uma frase ou duas com as lamentações do char, e depois a vida continua, como se nada tivesse acontecido. Por um lado isso é normal, já que as mortes entre os portugueses são muito comuns, mas é demais... Se houvessem romances, se um char do par morresse, havia muito mais drama, muito mais role-play, mas não, tirando meia duzia de chars, o resto é assexuado...
E amor à própria vida, o que é isso? Tanto char que está às portas da morte e ainda chama nomes ao que o está a matar, ou age como se estivesse apto a lutar por mais dez anos! Depois leva com um machado em cima e acabou-se... Nisso eu também não sou perfeito, mas como já viram muitas vezes os meus chars quando estão à beira da morte ou sabem que vão morrer, tremem por todos os lados, ou fogem até mais não. A Marta Tropes, para quem a conheceu era o melhor exemplo disso! Como é que ela ia sobreviver a 3 guerras se não fosse assim? Teve azar que um dia não conseguiu fugir, e só aí aceitou a morte, já que a merecia por ter levado tanta gente à sua desgraça... E depois temos o role-play da guerra, que também é muito desprezado... Podíamos fazer combates excelentes se tentássemos e os lituanos também, mas não, é ataca, é atacado, ataca, é atacado, ataca, é atacado, ataca, é atacado, mata, e acabou. Qual role-play, qual quê...
Ah, e não te esqueças que ainda há terras que vivem em paz, embora poucas, e outras que por enquanto estão calmas, embora a qualquer momento possam entrar em guerra. Nessas podes fazer outros tipos de role-play ainda. E pronto, não dei nem metade dos exemplos de role-play possível em tempo de guerra, por isso não me venham dizer que a guerra tira as oportunidades para fazer role-play. Se nós (eu incluido) não fazemos bom role-play é porque não queremos ou sabemos!
All those who believe in psychokinesis raise my hand.