Alguém activo?

Out-of-character discussion forum for Portuguese-speaking players

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Octavio
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Alguém activo?

Postby Octavio » Sat Feb 18, 2006 2:20 pm

Olá pessoal! Eu não andava muito activo nos fóruns, embora sempre continuasse activo no jogo. Agora nomearam-me programador e voltei a estar activo nos fóruns.

Gostava de saber quem são os portugueses que estão activos! Digam qualquer coisa.
Carpe Diem
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HFrance
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Dizendo qualquer coisa...

Postby HFrance » Wed Apr 12, 2006 4:38 am

Este jogo é realmente fantástico! E muito viciante!!! Eu quase não consigo mais pensar nos assuntos de minha vida particular pois, quando percebo, estou pensando no destino de minhas personagens em CantrII. Embora haja a recomendação de se evitar sentir simpatia por elas, reconheço que é extremamente difícil não se apaixonar por uma ou outra, por algumas ou mesmo por todas. Ocorre que, quando levamos a sério nosso divertimento, respeitando as regras do jogo e, principalmente, nossas próprias regras, conseguimos construir junto com os desenvolvedores do programa um ambiente artificial coletivo que nos oferece não apenas um instrumento de descontração mas também faz com que surjam em nós habilidades que jamais suspeitávamos existir. Falo de estratégia? Não somente e não principalmente. Há muitos jogos pela internet que nos torna hábeis generais ou ladinos diplomatas, mas todos eles, em mais ou menos tempo, nos entediam muito por não permitir lugar para uma coisa em nós que anseia por manifestar-se: o espírito. Em CantrII desenvolvemos a multiplicidade de pensamento, de fala, de comportamento, em interação com pessoas que existem e que, ao mesmo tempo, também não existem. Nós, ou nossa multiplicidade, interage com lenhadores, caçadores, negociantes de ferro, simples trabalhadores agrícolas, bandidos salteadores, guerreiros, etc, e todos eles, apesar de não existirem de fato no mundo real, existem realmente através da múltipla personalidade dos desconhecidos jogadores que estão nos bastidores. De modo que podemos dizer: em Londres ou Berlin, em pleno século XXI, ainda existe gente que usa faca de osso e desidrata esterco para acender fogueiras... e nós convivemos com eles! E suas personalidades podem ser tão complexas quanto as de nossos amigos reais e familiares. Elas não estão em CantrII com a finalidade de garantir ao jogador o "Grand Finale" da mera conquista do poder universal, pois em CantrII não há "Game Over". Somente há um final para cada uma das nossas personagens, que é o final que todos nós, pessoas reais, tememos: a morte. E quando uma delas morre, não lamentamos pela perda da carga de diamantes que ela possuia em seu inventário, mas sentimos o mesmo que um artista sente ao perceber que sua obra está concluída e que o destino dela, infelismente, está perfeito. E esta mensagem é uma homenagem póstuma a todas as minhas personagens que já faleceram e uma saudação a todas que ainda vivem em CantrII.
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Wilmer Bordonado
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Re: Dizendo qualquer coisa...

Postby Wilmer Bordonado » Wed Apr 12, 2006 4:51 am

HFrance wrote:Este jogo é realmente fantástico! E muito viciante!!! Eu quase não consigo mais pensar nos assuntos de minha vida particular pois, quando percebo, estou pensando no destino de minhas personagens em CantrII. Embora haja a recomendação de se evitar sentir simpatia por elas, reconheço que é extremamente difícil não se apaixonar por uma ou outra, por algumas ou mesmo por todas. Ocorre que, quando levamos a sério nosso divertimento, respeitando as regras do jogo e, principalmente, nossas próprias regras, conseguimos construir junto com os desenvolvedores do programa um ambiente artificial coletivo que nos oferece não apenas um instrumento de descontração mas também faz com que surjam em nós habilidades que jamais suspeitávamos existir. Falo de estratégia? Não somente e não principalmente. Há muitos jogos pela internet que nos torna hábeis generais ou ladinos diplomatas, mas todos eles, em mais ou menos tempo, nos entediam muito por não permitir lugar para uma coisa em nós que anseia por manifestar-se: o espírito. Em CantrII desenvolvemos a multiplicidade de pensamento, de fala, de comportamento, em interação com pessoas que existem e que, ao mesmo tempo, também não existem. Nós, ou nossa multiplicidade, interage com lenhadores, caçadores, negociantes de ferro, simples trabalhadores agrícolas, bandidos salteadores, guerreiros, etc, e todos eles, apesar de não existirem de fato no mundo real, existem realmente através da múltipla personalidade dos desconhecidos jogadores que estão nos bastidores. De modo que podemos dizer: em Londres ou Berlin, em pleno século XXI, ainda existe gente que usa faca de osso e desidrata esterco para acender fogueiras... e nós convivemos com eles! E suas personalidades podem ser tão complexas quanto as de nossos amigos reais e familiares. Elas não estão em CantrII com a finalidade de garantir ao jogador o "Grand Finale" da mera conquista do poder universal, pois em CantrII não há "Game Over". Somente há um final para cada uma das nossas personagens, que é o final que todos nós, pessoas reais, tememos: a morte. E quando uma delas morre, não lamentamos pela perda da carga de diamantes que ela possuia em seu inventário, mas sentimos o mesmo que um artista sente ao perceber que sua obra está concluída e que o destino dela, infelismente, está perfeito. E esta mensagem é uma homenagem póstuma a todas as minhas personagens que já faleceram e uma saudação a todas que ainda vivem em CantrII.


Excelente descripción, amigo HFrance, de Cantr II. Voce tem a "jogo bonito" espiritu. Muito obrigado per iso.
Saludos desde la comunidad hispana de Cantr,

Wilmer B.
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descobrindo o "vício"

Postby Ricardo_Otto » Thu Apr 13, 2006 3:36 am

De fato, o amigo HFrance fez um importante relato sobre a natureza de novos jogos que estão surgindo atualmente na internet. Gostaria de acrescentar mais um detalhe a respeito desses novos jogos, nos quais se enquadra principalmente CantrII, que é o fato de ser um jogo no qual o acento não está na relação ganhar ou perder, mas na idéia de (vou chamar assim...) personalizar o próprio jogo. Quanto mais esses jogos dão espaço para uma série de escolhas pessoais aos jogadores imprimirem nos seus personagens, mas a projeção e o envolvimento se tornam consolidados. Na minha relação com esses novos jogos, especialmente cantr, também não tenho passado ileso a este processo. No meu caso, essa brincadeira, aparentemente um passatempo, tem me feito pensar muito em elaborar novos jogos a partir deste principio de "personalização" que poderiam ser desenvolvidos. Tenho pensado muito sobre o formato, a iconografia e a estruturacão da vida real às ações do jogo, sou levado a refletir sobre a relação que há entre a dimensão simbolica e a nossa vivência cotidiana. Quanto mais o jogo dá espaço a isto, mas o vício se estabelece.
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Postby HFrance » Sat Apr 15, 2006 9:38 pm

Ricardo, eu tenho pensado muito em criar um jogo espelhado em Cantr também, embora este tipo de jogo não atraia muita gente devido à carência de imagem em movimento (eu, particularmente, dispenso isto... e minha precária conexão de internet agradece). Se estiver interessado em trocar idéias, podemos trocar mensagens... Atualmente tenho uma idéia que considero bem interessante... Abraços a todos.
Obs. Obrigado pelas críticas e, principalmente, por esquentarem este nosso espaço no fórum... :D
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É isso aí, companheiro...

Postby Ricardo_Otto » Sun Apr 16, 2006 3:55 am

Eu é que agradeço a participação do amigo HFrance, que tem contribuido para muitas discussoes neste forum. Bem, acho que seria muito bom trocarmos umas ideias a este respeito, mas ja adianto que nao estou pensando em copiar ou seguir a linha de cantr. Na verdade, eu nao tenho muito conhecimento em informática para desenvolver jogos, mas o meu lance está voltado para uma reflexão sistemática sobre os jogos (sobretudo aqueles não comerciais) do ponto de vista mais filosofico.Talvez uma medida alternativa seria a gente pensar em alguns sites ou locais possiveis que fazem esse tipo de investigação e, quem sabe, publicar uns artigos sobre esses novos jogos. Só por curiosidade, esses dias eu fiquei lembrando do thesims, que, embora nao seja eu um jogador dele, ele leva, do ponto de vista dos games, ao extremo essa relação de realidade e simbólico do jogo. Bem... não ligue muito para as minhas viagens... mas ppode contar comigo para as discussoes .... se quiser, pode pegar o meu e-mail que está disponivel aqui... abraço e até a próxima...
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Postby HFrance » Fri Apr 21, 2006 5:28 am

A respeito do The Sims, o que me aborrece naquele jogo é a simulação da vidinha burguesa que, creio, não carece ser mais simulada do que já é na realidade... :D
Mas já encontrei em Cantr comunidades bastante conformadas neste padrão entediante de vida, baseado em: - "Olá, cheguei... Estou com Fome... Caço... Cozinho... Como... Tenho Fome... Vou pegar isto aqui... Vou ali e já volto..." Sem diálogos interessantes ou criações coletivas significativas... Disse e repito: Cantr tem muito potencial, mas não será nada se não contar com jogadores próprios ao que seu mecanismo permite. Na comunidade lusófona tive a sorte de encontrar alguns muito bons!
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Postby HFrance » Mon May 08, 2006 4:59 am

Um aviso aos navegantes: jamais façam uma personagem tua trocar um grão de areia com outra personagem tua mesmo que estjam no meio do nada morrendo de fome... ou terás de gastar toda a tua noite tentando explicar a razão de poder existir coisas como solidariedade humana, cooperação mútua, amizade ou qualquer outra coisa deste tipo...
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Postby HFrance » Sat May 13, 2006 6:18 pm

Certo dia fui surpreendido pelo Departamento de Jogadores com a acusação de que estava violando as regras do jogo por fazer meus personagens se beneficiarem mutuamente. Fiquei surpreso pois tinha consciência de estar obedecendo as regras de não ter mais de duas personagens numa mesma localidade e de não fazer de nenhum deles um mero serviçal de outro. Tenho 14 personagens na comunidade lusófona e todos eles foram e estão sendo desenvolvidos cuidadosamente em seus traços psico-sociais, esgotando minha capacidade criativa. Todos eles têm personalidade distinta, fabricam, carregam e utilizam suas próprias armas e ferramentas, alimentam-se, defendem-se, trabalham e vivem suas próprias realidades, mesmo aqueles que se encontraram, por razões plenamente justificáveis, aos pares em um mesmo local.

No entanto, não criei ainda nenhuma personagem antipática e não faz parte da personalidade deles (pelo menos, ainda) serem individualistas e egoístas - pois tenho por pressuposto que estes traços não são inatos mas decorrentes do convívio social em uma coletividade desajustada. Sempre que surge a ocasião de prestar auxílio a qualquer outra personagem do jogo eles prontamente agem neste sentido, sensatamente, na medida de suas possibilidades, independentemente do jogador que esteja nos bastidores do acontecimento. Por exemplo, se uma personagem minha presencia outra personagem qualquer sendo atacada por um animal, e lhe sobra um escudo de madeira, imediatamente minha personagem lhe oferece a proteção sobressalente. Se estão numa região inóspita e lhe pedem comida, trata de dividir seu alimento, desde que isto não afete também sua própria sobrevivência. Algumas vezes meus pares de personagens agiram entre si desta forma, emprestando-se armas para caçarem em comum durante graves situações de fome, revesando-se na atividade de preparar a comida e dividindo-a igualmente em seguida. Trocaram recursos entre si para que todos ali tivessem as mesmas ferramentas e, assim, as mesmas condições de vida em comunidade.

Então, fiquei surpreso com a acusação e, mais ainda, pelo modo com que a acusação foi feita: não foram, a princípio, especificadas as circunstâncias em que o ilícito fôra praticado, quais personagens envolvidos, os momentos e detalhes do acontecimento. Pedi maiores detalhes e o que recebi foi uma lista de eventos do tipo "em tal data, fulano dá tal coisa a sicrano". Nenhuma indicação das razões que levaram o Departamento a suspeitar do favorecimento ilícito. Foi aí que fiquei ciente de uma nova regra do jogo - podemos ter até duas personagens numa mesma localidade desde que elas se ignorem completamente. Ora, teria eu, então, que recolher todos os reportos de jogo, compor um extenso relatório de motivações de cada uma de minhas personagens desde o início de minha participação no jogo, para provar minha inocência... e em inglês, língua na qual não sou fluente? Não é o partido da acusação que tem, no mundo democrático, o dever de apresentar inicialmente as provas circunstanciais e os argumentos justificados? Naquele momento pensei em abandonar o jogo.

Ora, na vida real tenho quarenta e três anos de idade e uma vida profissional na advocacia criminalista e direito público. Não perco minhas poucas horas de descanso nas madrugadas participando de qualquer joguinho online onde o objetivo seja, basicamente, levar vantagem sobre outras pessoas e dominar o mundo. Não tenho o menor interesse em ser o melhor ou o maior, principalmente em se tratando de jogos de RPG. E não seria em Cantr, que parecia-me muito mais que um simples jogo, mas uma complexa experiência, que eu agiria imaturamente ou com deslealdade. Se Cantr fosse apenas um jogo, não perderia meu precioso tempo com ele, e muito menos com a redação de uma extensa peça processual de defesa criminal num foro que nem mesmo respeita os mínimos requisitos do devido processo legal.

Resolvi, então, aplicar no mundo de minhas personagens uma intervenção "out-of-caracter" que deve ter parecido a cada um deles uma súbita e inexplicável perturbação mental endêmica que, de uma hora para outra, os fez correrem cada qual para um lado. Fiz isto a todos eles, indiscriminadamente, pois, do contrário, estaria favorecendo um ou outro destes pobres inocentes. Não poderia agir de outro modo, tornando-os indiferentes entre si, pois isto deformaria "artificialmente" suas personalidades. Parece que isto satisfez o Departamento pois, apesar de não ter ainda recebido dele nenhuma resposta, continuo inscrito no jogo.

Mas este extenso e cansativo discurso (perdoem-me) é também um instrumento de participação criativa, pois apresento aqui uma sugestão. Para que este mal-estar não aconteça mais e ninguém mais tenha que passar por este constrangimento, que seja formulada a regra de que apenas um caractere de cada jogador possa permanecer por mais de dois dias-Cantr em uma mesma localidade. Não importaria, então, o que as personagens fizessem ou deixassem de fazer. Isto pois, parece-me, o julgamento feito pelo Departamento é baseado em constatação mecânica dos eventos e, provavelmente, o responsável pela análise dos fatos não deve ter fluência na língua local e nem deve ater-se a investigar profundamente a história das personagens, seus inventários, suas notas, etc - seria ônus demais para ajudantes voluntários.

- Não! Isto seria liberar os jogadores desleais para uma orgia de escravidão e um esvaziamento do caráter RPG! - diriam alguns. Concordo, se não forem tomadas, também, medidas para a valorização das personagens. Atualmente é possível criar-se até 15 personagens, desde que uma por dia. Podemos, então, fazer nascer e deixar morrer indiscrimanadamente, quantas pessoas quisermos e fazê-los agir sem personalidade, sem propósito e sem caráter. Afinal, são fáceis de se obter. Agora, se limitássemos a criação de personagens, associando este direito à comprovação de uma certa dose de experiência do jogador, a situação seria diferente. Minha sugestão é que cada jogador tenha por regra o direito de ter um mínimo de duas personagens, sendo que uma terceira personagem somente pudesse ser criada quando alguma outra atingisse seus 30 anos-Cantr. Duas vagas para personagens estariam sempre reservadas e, não morrendo estas duas personagens, mais duas vagas seriam automaticamente criadas quando elas atingissem a "maturidade". Haveria, então, uma diferença significativa entre estas quatro personagens, com relação à experiência de vida, à integração nas localidades, à definição de suas características psico-sociais. Assim que estas outras duas atingissem os trinta anos, outras duas vagas estariam disponíveis e, assim, sucessivamente. Com a morte por velhice de algumas, o limite de quinze personagens seria "naturalmente" mantido. E a dificuldade de ter de esperar dez anos para ter novas personagens além das duas básicas faria com que o jogador valorizasse mais a criação. Pensaria duas vezes antes de usá-las como escravos, como mulas ou meros zumbis. Pensaria duas vezes antes de abandona-las à propria sorte e ao suicídio por inanição.

Eu gosto de Cantr e continuo a esperar dele muito mais no futuro...
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Wilmer Bordonado
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Postby Wilmer Bordonado » Sun May 14, 2006 12:06 am

HFrance,

Es muy interesante tu propuesta de los dos días de permanencia para los personajes de un mismo jugador en determinada localidad. Pero creo que ya resulta imposible disminuir el número de 15 jugadores a sólo 2 o 3, porque la mayoría de los jugadores ya tienen sus 15 personajes establecidos.
De cualquier manera, si quieres que te ayude en traducir tu idea al inglés, de manera que puedas publicarla en los foros de "Suggestions", no dudes en avisarme.

Saludos cordiales,

Wilmer B.

ps. Perdón por escribir en español. Entiendo lo que escribes en portugés, pero me resulta imposible contestarte en tu mismo idioma.
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Postby Evelyn » Sun May 14, 2006 4:56 am

Deberias para falar o aqui no português... asi porque você não gosta que falam em inglês no forum espanhol.
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Wilmer Bordonado
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Postby Wilmer Bordonado » Sun May 14, 2006 5:30 am

Evelyn wrote:Deberias para falar o aqui no português... asi porque você não gosta que falam em inglês no forum espanhol.


No no no, Evelyn... Ése no era yo, sino el Sr Pazos: "Sr Pazos nao gosta que falemos em ingles, Evelym & Wilmer, no espanholes forums "

Mis disculpas HFrance por estas intervenciones innecesarias.


Wilmer B.

ps. Evelyn... What have you done?
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Postby Evelyn » Sun May 14, 2006 5:45 am

Perdoname, não o habia recordou esse detalhe importante. :oops: :cry: :oops:
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Postby HFrance » Sun May 14, 2006 4:38 pm

Wilmer. fico bastante agradecido com tua proposta de traduzir, mas creio que, como dissestes, seja um pouco tarde para tamanhas modificações. Mas a sugestão que apresentei serve, no entanto, para inspirar quem porventura se aventurar em criar jogos similares e prevenir estes problemas. Grato.

Quanto ao uso do espanhol no fórum português, julgo que não há problema algum. O espanhol é mais fácil de se compreender que o chamado "portunhol", mas ambos são bem compreendidos por nós, brasileiros, que estamos lutando para uma melhor integração entre os povos latino-americanos. Eu também não sei escrever em espanhol e creio que se o tentasse ficaria mais difícil para Wilmer compreeender do que se o fizesse em português.
Abraços a todos!
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Postby Wilmer Bordonado » Mon May 15, 2006 1:10 am

HFrance wrote:Wilmer. fico bastante agradecido com tua proposta de traduzir, mas creio que, como dissestes, seja um pouco tarde para tamanhas modificações. Mas a sugestão que apresentei serve, no entanto, para inspirar quem porventura se aventurar em criar jogos similares e prevenir estes problemas. Grato.

Quanto ao uso do espanhol no fórum português, julgo que não há problema algum. O espanhol é mais fácil de se compreender que o chamado "portunhol", mas ambos são bem compreendidos por nós, brasileiros, que estamos lutando para uma melhor integração entre os povos latino-americanos. Eu também não sei escrever em espanhol e creio que se o tentasse ficaria mais difícil para Wilmer compreeender do que se o fizesse em português.
Abraços a todos!


HFrance, nunca es tarde para las buenas ideas, y tal vez la tuya lo sea. Yo mismo no entiendo por qué en el mundo de Cantr un personaje puede entregar comida a cualquier que tenga hambre, con la insólita excepción de un personaje que pertenezca a un mismo jugador.
De alguna manera, la Capital Rule es en sí misma una contradicción. Muchas veces he leído que Cantr II tiene el objetivo de simular sociedades, y su desarrollo. Pero, ¿en qué sociedad una persona tiene la posibilidad de manejar 15 voluntades distintas? Y en la caso que así sea, ¿Cómo puede pretenderse que esas voluntades, conducidas por un mismo ser, no se mezclen, no se contradigan, no se unan bajo un mismo objetivo? La Capital Rule obliga al jugador de Cantr II a actuar y simular, aún cuando él o ella no lo quiera hacer. Si bien está claro que nadie está obligado a crear 15 personajes, la posibilidad de hacerlo es una tentación muy fuerte, más aún cuando el desarrollo del juego resulta realístico, y a la vez, lento.
Lo más lógico y "real" sería que cada jugador tuviera 1 personaje. Pero si se supone que para viajar entre un sitio y el otro se pierden varios días, nadie querría jugar al Cantr II. La simulación total es imposible, porque eso equivaldría a que 1 jugador tuviera 1 personaje durante toda su vida. Por algo el tiempo de Cantr II no sigue al tiempo del mundo real.
Yo soy de la idea de que la Regla Capital debe ser eliminada, y tal vez que el número de personajes por jugador sea reducido. ¿Qué importa si el jugador utiliza sus personajes en una misma organización? El producto de esa organización siempre estaría limitado al trabajo de 15 personajes, como máximo. Luego dependería de cada jugador la posibilidad de aliarse con otros jugadores "dentro-del-juego" y aumentar su organización. Y en ese sentido, se persigue el progreso. Una organización de 15 personas puede hacer determinada cosa en determinado tiempo, una organización de 15 + 15 + 15 + 15 podrá hacer lo mismo, en mucho menos tiempo.

Pero también debemos analizar que quizás estamos observando una sola cara de la moneda. Cantr II tiene una constante lucha contra su naturaleza: la lentitud. Y la Capital Rule es el instrumento que sus creadores encontraron para mantener un equilibrio entre la ansiedad de los jugadores y la simulación realística. En pocas palabras: "siempre que ingreses a Cantr II tendrás una noticia o una orden para dar, ya que tienes 15 jugadores. Pero por favor, no te aproveches de ello. "

Piensalo así: si cada jugador tuviera 1 o 2 personajes, su participación activa en Cantr sería de 1 o dos semanasa. Luego, lo abandonaría.

Desde ya, amigo HFrance, estás invitado a participar de los foros españoles. Es como tú dices: el portunhol es inentendible. Integremonos cada cual a su manera: nuestros idiomas no son tan distintos y, personalmente, puedo entender el 90% de lo que escribes.

Saludos cordiales,

Wilmer B.
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