Personagens Não-Terminados
Posted: Tue Feb 09, 2010 2:17 am
Muito simples e anti-polêmico (ou espero) segue aqui o tópico atrás de uma idéia que assombra os cantrocienses, aquela memória de um personagem que poderia ter sido dos caralhos, uma explosão vigorosa e lasciva de estorietas que traria a catarse tântrica de todas as testemunhas que tivessem a bem-aventurança de ver tal feito narrativo.
Emfim, aquele sentimento de "Puta merda, tanto potencial..." que vem com o fim de um personagem "especial". Então, aqui é o confessionário! Hora de lavar a alma (ainda mais com o carnaval chegando).
Eu, por exemplo, me entristeço com o Victor, dos meus primórdios de jogo, pois queria terminar o mapinha dele. Assim como me sinto triste por outros tantos poetas que morreram às patadas de elefante ou infestações de escaravelhos (eu por exemplo fiz um poeta pessimista, que jamais chegou a sair do buraco onde nasceu, por uma infelicidade com estes escaravelhos).
Também me bate aquele sentimentozinho quando me recordo da saída recente, ai, essa dor no fígado. Não desce às vezes. Não pensasse eu que o passado é imutável e por isso o presente toca-se aos gritos de "foda-se!" eu me reviraria na cama todas as noites pensando nisso. ainda bem que não o faço, pois já durmo como um veterano do Vietnã ou, ainda melhor, como um bebê: durmo, acordo, choro, choro, choro e durmo novamente.
Emfim, chega de monólogo. Desembuchem as suas dores, aqueles cartógrafos mortos por lituanos, exploradores mortos de fome, poetas esmagados, reis adormecidos ou mesmo heróis seqüestrados por assassinos.
Emfim, aquele sentimento de "Puta merda, tanto potencial..." que vem com o fim de um personagem "especial". Então, aqui é o confessionário! Hora de lavar a alma (ainda mais com o carnaval chegando).
Eu, por exemplo, me entristeço com o Victor, dos meus primórdios de jogo, pois queria terminar o mapinha dele. Assim como me sinto triste por outros tantos poetas que morreram às patadas de elefante ou infestações de escaravelhos (eu por exemplo fiz um poeta pessimista, que jamais chegou a sair do buraco onde nasceu, por uma infelicidade com estes escaravelhos).
Também me bate aquele sentimentozinho quando me recordo da saída recente, ai, essa dor no fígado. Não desce às vezes. Não pensasse eu que o passado é imutável e por isso o presente toca-se aos gritos de "foda-se!" eu me reviraria na cama todas as noites pensando nisso. ainda bem que não o faço, pois já durmo como um veterano do Vietnã ou, ainda melhor, como um bebê: durmo, acordo, choro, choro, choro e durmo novamente.
Emfim, chega de monólogo. Desembuchem as suas dores, aqueles cartógrafos mortos por lituanos, exploradores mortos de fome, poetas esmagados, reis adormecidos ou mesmo heróis seqüestrados por assassinos.