Cantr II Discussion Forum

Certo, vivemos à reclamar dos erros do jogo. Mas volta e meia eu me deparo com algumas falas que também não cabem dentro do jogo. Gente fazendo referências, que ainda que inconscientes, dão para o ooc e poderiam ser contornadas, apenas não o são por descuido e preguiça.

Por exemplo:
- Gajos mal-nascidos falando que detestam lituanos sendo que nunca viram um ou tenham chegado à ouvir sobre, o que é parte culpa nossa.
- Perguntando à um lituano se ele é turco.
- Chamando outro de 'facista'. Ainda que não seja tão gritante como os outros dois, é um termo associado ao movimento totalitário italiano do século XX, usado em metonímia para indicar alguém com posturas estrictas, totalitárias e radicais em geral. Caberia chamar o gajo de despótico ou só perguntar se ele tem merda na cabeça, o que for.

Alguém já pensou nisso?

Já, mas eu tento relevar, pelo menos.

Não só já pensei nisso como em alguns casos é quase digno de matar o personagem...

Mas também temos de saber dosear com quanto conhecimento vem o personagem ao mundo.

Embora ache realmente detestável people que do nada nasce e "Oi cheguei cá para ajudar a cidade a crescer... temos de nos proteger dos lituanos"

Não vejo grande mal o uso de "fascista" ou termos semelhantes no jogo.

Se for para avançar mais no raciocinio, posso sempre referir aqueles jogadores iluminados que nascem algures, chega um lituano e sem uso de dicionario (In-game) começam a travar um dialogo todo maravilhoso....

Por outro lado também existem aquilo que gosto de chamar os wikianos.
Nascem com um total conhecimento do Cantr Wiki.
Não acho que um personagem deva chegar burro e ignorante (a nao ser por motivos de rp) mas há que ter limites na sapiencia...

Ok, eu até tinha muita mais tralha para falar, mas vou dar uma pausa....

Olha, já faz bastante tempo (bastante mesmo), que não vejo essas falhas.

Quanto a ooc's desnecessários, simplesmente relevo, desde que não se torne muito longo.

Quanto a matar as personagens, os portuguêses/brasileiros são muito bonzinhos, não matam nem quando merecem.

Tem outras tantas coisas, como pele verde, rabo, orelha pontuda... isto eu também relevo, temos várias anomalias já descobertas no mundo real, nada impede que aconteça anomalias no mundo Cantr também. Desde que não venha junto de nenhum super-poder...

Tipo o Grande Zarquon, que levitava peixes da água...

Esse tópico me faz lembrar de duas situações recentes (não se desesperem Amantes de Regras, já se passaram 4 dias).

1)

Temos uma garota sonsa. Ela quase não fala nada e ainda por cima se prestou a ser assistente de alguém. Ao se deparar com vários recursos, faz um super-mega role play de alguém Ambiciosa e extremamente Patriota.


2)

O personagem é quase um pokemon. Não fala nada além de seu próprio nome e algumas outras coisas. Derrepente alguém comenta que deve ser retardado, o homem então vira uma fera e logo se poem a atacar verbalmente de maneira coerente, usando um vocabulario extenso.



A ação do primeiro pode ser facilmente explicada. Claro que as pessoas têm duas caras etc e tal. Isso é normal no mundo real e tudo. Mas sei lá, ficou muito avulso.. duas personalidades diferentes.. em tão pouco tempo.. E a segunda.. O que é? Um efeito 'Hulk' ?

Essas são as inconsistências que reparei. O resto é apenas vacilo de novato.

Viva!

Sim, concordo que a mudança no comportamento da rapariga sonsa foi um bocado repentina, contudo, antes de os personagens agirem, ou seja, antes de serem confrontados com as situações que os rodeiam creio que não podemos bem ter certeza da sua personalidade. Penso que a rapariga acabou por se revelar perante uma situação que pedia que ela se revelasse. Penso que isso não é propriamente inconsistente, mas sim, é repentino. Claro que acho que a situação teria mais piada se a rapariga já tivesse uma personalidade marcada, mas não era o caso. Contudo, a rapariga revelou-se uma atenta leitora da história local

Acho mais ou menos normal uma súbita mudança de personalidade desde que bem justificada. Falo por mim, muitas vezes crio chars sem pensar muito bem em como é vão ser de personalidade, às vezes até demoro só para inventar um nome mais ou menos comum. É claro que depois deixo acontecimentos como ataques de animais repetidos ou paixões não correspondidas ou um longo tempo de solidão afectar largamente a mentalidade desses chars e tentar fazer com que a sua mente se torne mais complexa.

Imagino que muita gente também não pensa lá muito bem em como é que vai ser o char dele antes de clicar no botãozinho de criar char, mas depois com um súbito "turn of events" eles descobrem a personalidade que parece ser a melhor para o char... digo eu

Tenho personagens com mais de 60 que só foram criar personalidade (ainda que pouca), depois dos 60...

Tenho algumas personagens que só aguardam uma oportunidade de achar um lituano amigavél e fazer-me o favor de liberar-me uns slots...

Personalidade é um troço dificil de criar, eu geralmente quando não sei o que fazer, crio um tarado ou ninfomaniaca... muitas vezes é melhor criar um char Dãhhhh, desalmado, e deixar os eventos, as respostas e as açães das outras personagens irem moldando ele.

Hikkke wrote:... muitas vezes é melhor criar um char Dãhhhh, desalmado, e deixar os eventos, as respostas e as açães das outras personagens irem moldando ele.

"Irem moldando ele" aka algo progressivo e não imediato... só estás a dar razão à wierdness das mudanças subitas e consequentemente às inconsistencias dos jogadores.

Acho que sou a única de vocês que faz isso.. mas.. quando crio um personagem, antes mesmo de criar-lo já decido tudo sobre ele. Aparência, nome, personalidade etc independente do local onde ele venha a nascer. Claro que já me fudi muito com isso, além de ficar frustada quando o personagem "genial" nasce, por exemplo, no continente. Mas isso é outra coisa..

O personagem que já tem uma personalidade x já está preparado para enfrentar as situações do ambiente, independente de quais sejam. Se bem que, pensando agora, o que VOCÊS fazem seria o mais coerente.. a "tabula rasa"! Meldels!!!!!

*entra em crise existencial*

Eu antes de criar o personagem defino a aparência e o nome. A personalidade defino fracamente, e vou formulando aos poucos. Mas nunca vou mudar personalidade nenhuma em cima da hora. Principalmente se alguém já estiver há espera de uma reacção (obviamente a reacção certa). Como um vegetariano, ao receber um convite do Michael para entrar no grupinho de repente torna-se alguem dependente de ver sangue e super assassino e tal. Mas se calhar, se fosse obrigado a entrar, com o tempo a ver as mortes e a ter que fazer algumas, ele ia começar a aceitar mais e até gostar mais da morte.

O que me irrita é certos preconceitos que os jogadores e certas personagens têm. Como que o mundo é livre. O nosso mundo é, mas Cantr pode muito bem não ser!!! Se um personagem acaba de nascer, e um velho lhe diz que ele lhe pertence agora. Porque raio o personagem novato há de desconfiar? Porra, ele acabou de nascer! Sabe lá do mundo e do que se passa. O veterano pode lhe ensinar várias coisas que queira, mas esse personagem, por estupides do jogador, vai ter sempre na cabeça os preconceitos já feitos há muito e que o jogador sabe que o resto do cantr é. Todos temos que ter não caçar abaixo de 4 animais? Temos todos que saber como já é feito o ferro? Será que temos todos de chamar à doença do sono, "doença do sono", não se pode inventar outra coisa para variar? Não se pode aceitar que se calhar existe algo divino? Temos todos que ser os lideres? É assim tão dificil fazer uma ordem ali ou acolá?
Isto tudo por uma coisa: amor ao personagem. Quando um lituano chega a um novato, ele não sabe o que se está a passar. Não sabe que vai morrer, porque é que o jogador tem que fazer CRB e falar em lituano? Ou só não dizer olá aos homens de lingua estranha? Um puto acabado de nascer não acha estranho haver otários a falar numa lingua diferente? Isto por amor ao personagem, o jodaor não vai querer que ele morra. Por amor ao personagem são poucos os personagens capazes de passar alguma vergonha sequer na vida. Têm sempre que ser os mais bacanos e fixes. Têm que sempre agir com aquela "classe". Têm que sempre não acreditar em deuses, por que gostam do personagem e querem que ele seja muito fixe mas acabam por torna-lo em "só mais um".


...Foi um desabafo. E baralhei o raciocinio algumas vezes mas caga. Ei de ler isto e rir-me.

Nossa! Essas coisas de já saber fazer o ferro, já nascer sabendo falar, andar e tudo...bem, já percebi, mas acho que não deve ser tirado. Porque o personagem nascer confuso e sem saber das coisas da vida, seria uma escolha do jogador. Mas todos os personagens serem assim e termos que ensinar um por um tudo que há no mundo irrita um pouco. O ferro dá pra erelevar, podemos fazer o char aprender, mas e falar e andar? Já pensou se estivéssemos que explicar a todo recém-nascido de 20 anos o que quer dizer "Oi", "faca" e "lituano"?

Quanto a construção do personagem, bem, eu já planejo antes o nome e traços da personalidade. Conforme o jogo vai indo, eu imagino sua aparência através de suas atitudes e defino melhor objetivos, desejos...essas coisas. Como gosto de fazer bem as características do personagem, tenho poucos, apenas 6.

Acabo de surgir num mundo, estou nú sem nada a não ser um bloco de notas infinito.
Do nada dá-me uma vontade subita de atacar os animais.
Depois, porque sim, apetece-me agredir a mim mesmo, e...olha! coisas no chão vou pegar...

Um homem bem mais velho que eu, vestido e aparentemente sábio e respeitado/respeitador pede-me para largar o que peguei, que isso não me pertence.

NÃO, ISSO ESTAVA NO CHÃO! O MUNDO É DE TODOS, NINGUÉM ME OBRIGA A NADA. BLABLABLBABLABLA. VOCÊS SÃO UNS TRISTES, BLABLABLABLA....BLABLBALBA
...
BLABLABLA

morri

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Acabo de surgir num mundo, estou nú sem nada a não ser um bloco de notas infinito e material de pintura.
Sinto-me zonzo, bato na minha face e o choque faz-me enchergar melhor as coisas.

Vejo alguém a bater nos animais. Porque? Se calhar devo fazer o mesmo!
Ataco os animais...

Olha, coisas no chão! Vou pegar...

Um homem bem mais velho que eu, vestido e aparentemente sábio e respeitado/respeitador pede-me para largar o que peguei, que isso não me pertence.

Contrariado largo as coisas...

Deixaram-me ficar com as coisas que peguei...

Passaram-se anos e fiz stuff

Olha uma pessoa que fala estranho

Morri

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Originalmente estava para comentar o que o Volt escreveu. A concordar e por ai, mas preferi este meu non-sense critico...

Tudo aquilo que o Volt disse (2)

Voltenion wrote:Por amor ao personagem são poucos os personagens capazes de passar alguma vergonha sequer na vida. Têm sempre que ser os mais bacanos e fixes. Têm que sempre agir com aquela "classe". Têm que sempre não acreditar em deuses, por que gostam do personagem e querem que ele seja muito fixe mas acabam por torna-lo em "só mais um".

*bate palmas e assobia*
Volt, você disse tudo com apenas com isso ai.

esse é o maior problema do cantr
Os jogadores não gostam que os personagens sejam enganados, ou tenham alguma crença "idiota".

Vou aproveitar o seu desabafo pra desabafar um pouco também.

P 1: Porque diabos o Samuel Onda foi literalmente expulso de GC sem conseguir nenhum seguidor?

R: Ora, todos os jogadores sabem que o fim realmente não existe então ...

P 2: Porque as pessoas que nascem em Apolliana não acreditam no deus Apollo? (No mundo real, se você nasce em um lugar Budista, é 90% de chance de você ser budista e não Católico, por exemplo. Pode demorar um tempo até você perceber as 'falhas' da religão. Mas quando você não sabe além disso, você acredita)

R: Os Jogadores odeiam o Apollo Estrela.


...


No mas, parece que só os personagens da Pearl são "idiotas o bastante" para serem "enganados". Candy, Cajuru, Apollo, Tai, Batata..

Argh! Cantraralho... vocês tão competindo apra ver quem escreve mais?!

Isto cansa, sabiam? Parece meus textos imensos...

Vou tentar ser breve... Mentira!

Eu tenho várias idéias de personagens, sempre quando vou criar um, até o nome é baseado no objetivo oculto e personalidade.

Tudo bonito, certo? NÃO! Escolhe o nome de Fagundão Ceifador, ai me nasce um cagão magricela muito mais fraco que a média, desajeitado na luta.

Tudo bem, posso mudar o nome, e mantenho o objetivo, em partes.

Agora ele se chama Fagundes Influendiador, - vou influenciar toda a gente a matar uns aos outros! Yahaaa! Pera lá! Todos são mudos! Estão todos dormindo! Ahhhhhhhhhhh! *rola violenta mente pelo chão arrancando os cabelos loiros cacheados*

Agora sou Fagundinho Viajante, estou para morrer de fome... oh, uma moça! - Moça, e de algo de comer, faz favor! *extende as mãos espalmadas*

A moça me alimentou, e nada pediu em troca... existe bondade no mundo! Agora sou Fagunds Ajudador, irei retribuir a ajuda dela, ajudarei todas as pessoas deste mundo, todos merecem um pouco de paz... *sorri gentilmente ao olhar para Moça*

Não! Um homem com um machado cortou a cabeça da moça! - Ei, não nos mate! Por favor!

O homem me ataca algumas vezes e vai embora... - Estas pessoas que falam esquisito são monstros! *chora* Irei acabar com todos eles! Agora a terra tremerá diante de Fags, o Vingador!

Vou sair daqui, construir uma arma forte e um bom escudo dai eu vou ir até o... *ZAPT, vês a cabeça de Fags rolar*

GAME OVER

Isto é mais ou menos o que acontece. Você define um objetivo, uma personalidade, mas fatores externos te obrigam a ir moldando a personagem. Assim como na vida real, até pequenas coisas podem mudar tua visão da vida e te fazer repensar algumas coisas. Não encaro isto como sendo alguma mudança brusca de atitude, pois tudo foi mudando seguindo uma motivação.

Seguir um objetivo é mais dificil do que parece, pois apesar de lento, o game é muito dinâmico.