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Out-of-character discussion forum for Portuguese-speaking players

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HFrance
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POST ETERNAMENTE EDITADO - continuação eterna

Postby HFrance » Sat Nov 28, 2009 5:54 pm

Bem... continuando...

Edição 04-09

Em General Discussion, tópico Spawning (16/mai/09), Yaddy1 lançou a questão de ser aceitável a idéia de que uma personagem, ao nascer com seus vinte anos, já podia ter uma história anterior, mesmo que não presenciada pelo mundo. Joo foi direto ao responder que, embora as opiniões estivessem divididas, havia o consenso geral de que não se devia construir por roleplay qualquer história pessoal da personagem antes do seu surgimento. Genevieve lembrou que as back stories eram mais frequentes nos primórdios do jogo. Também lembrou que, mesmo preferindo-se não construir esta pre-história pessoal, é certo que nos vinte anos que antecederam ao surgimento da personagem, esta aprendeu a falar, ler, escrever, etc. SekoETC disse que a dificuldade em se criar backstories é a ruptura de realidade que há entre o antes e depois do nascimento, ou seja, a impossibilidade de se comprovar ou mesmo revisitar, no mundo do jogo, este passado, levando a própria personagem, afinal, a duvidar ou mesmo se esquecer deste passado. Já Doug R. aponta para o perigo deste background não ser aceito pelas personagens locais e isto gerar um conflito que poderia chegar ao Departamento de Jogadores. Catpurr retoma o que Genevieve nos lembrou e inclui no background, limitado ao aprendizado, o conteúdo da wiki. Doug R., para quem todo roleplay tem de se submeter ao mecanismo do jogo, faz uma observação interessante: Se dois estrangeiros aportarem em um povoado e por lá vier a surgir um personagem do grupo linguístico deles, esta personagem não terá aprendido em vinte anos prévios a linguagem do povoado (pois isto é contra as regras) e, uma vez que o mecanismo não permita o nascimento dentro do navio, a personagem também não pode alegar ter vivido os vinte anos lá dentro. Então, segundo ele, a única interpretação lógica seria que a personagem surgiu do nada, ou seja, nenhum background é possível.

Edição 05-09
Piscator concorda com Doug R. e este continua: a idade de vinte anos é arbitrária e tem como principal fundamento impedir que alguém faça o roleplay de infantes recém-nascidos (o que poderia ser viável se a idade inicial fosse zero). Embora com vinte anos, continua Doug, a personagem não tem recordações do que aconteceu no ambiente onde nasceu (mecanismo: a lista de acontecimentos está vazia), não traz nada consigo (mecanismo: o inventário está vazio) e não veste nenhuma roupa (mecanismo: a descrição da personagem não apresenta vestuário). Mas, embora sem memória pregressa, a persoangem pode saber falar, ler e ter conhecimento da wiki, indicando algum processo formativo, admite Doug, concluindo que este processo formativo não deve ser jamais um elemento in-game. E, finalizando, diz que esta capacidade inata de falar, ler e escrever, bem como ter conhecimento da wiki, pode ser restringida, excepcionalmente, através de roleplay.

Edição 06-09 - Dudel, nesta discussão, empregou um termo interessante: "cantreality" - que vou começar a usar, traduzida em Cantrealidade, para parar de usar o inglês "in-game".

E, logo depois,
Voltenion wrote:I think it's a joke about our real life. Pretty much no one listens to you unless you're older than 20. So, why should cantrians notice anyone younger than that? Like the game says: "you notice for the first time..." Doesn't mean he hasn't always been there, we was just insignificant.


Tradução:
"Eu penso que isto é uma piada acerca de nossa vida real. Frequentemente ninguém ouve você a menos que você seja maior de vinte. Então, por que os cantrianos deveriam perceber um jovem destes? Como o jogo diz: 'você percebe pela primeira vez...' Isto não significa que ele jamais tenha estado ali antes, apenas que era insignificante."

E catpurr, brilhantemente, faz a ligação entre a genial interpretação de Volt com o exemplo dos estrangeiros no barco: o recém-surgido na localidade estrangeira estava mesmo no barco (onde teria atingido a maturidade), apenas os navegantes não se deram conta da existência dele.

Edição 07-09
HFrance wrote:Edição 03.09 - O que me faz pensar que, antes de se verificar com qual concepção de propriedade Mané nasce, devemos procurar que tipo de integração ele possui com o ambiente ao nascer. Ele pode ser 1) perfeitamente integrado; 2) revolucionário (partindo de uma base, buscar sua modificação; 3) dissociado (partindo de base completamente divergente e, portanto, inédita no ambiente). O que nos dá uma matriz interessante para explorar.


Ora, o background restrito que foi apresentado como a "concepção majoritária" (embora tenha notado veementes recusas a ele) impediria que a opção 3 fosse representada. O jovenzinho que havia sido notado pela primeira vez não poderia sair do nada com uma visão de mundo radicalmente separada da visão de mundo de sua comunidade. Mas nada impede que ele já esteja totalmente integrado a ela ou, restritivamente, apresente alguma divergência. Pois é bastante natural que um jovem chegue aos vinte com uma certa integração ao seu ambiente, sem que tenha acontecido nada de surpreendente para a formação deste background. Já uma formação radicalmente diversa daquela de seu ambiente exigiria uma narração de fatos excepcionais ocorridos na vida dele e que teriam desviado o jovem de seu desenvolvimento "normal", exigindo-se aí o roleplay de um background mais complexo e detalhado.

Pula pra lá: http://forum.cantr.org/viewtopic.php?p=386288#386288
Last edited by HFrance on Tue Dec 01, 2009 2:45 am, edited 1 time in total.
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Postby Voltenion » Mon Nov 30, 2009 5:54 pm

Sinceramente, odeio quando se metem a falar de backrounds. Não faz parte do jogo e nunca vi uma história minimamente decente e que não contrariasse a mecânica do jogo. Acabam muitas vezes a falar de guerras entre países que nem existem, de mães e pais quando não há famílias de sangue no Cantr. É irritante e quando não desprezo severamente tento fazer com que o jogador acabe, pela mecânica, a contrariar a sua própria história.

Por causa disto mesmo detesto quando os personagens vêm com nomes com backrounds incumbidos neles já. Seja, João o terceiro...O terceiro quê?
De facto, são muitos poucos os meus personagens que nascem sequer com segundo nome. Tento simplesmente, quando quero, apanhar pela experiência ou pela personalidade do char, dar-lhe (ou fazer com que os outros lhe deem) um segundo nome. É exemplo: Joana, a Lusitana.
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Postby Trapaças » Tue Dec 01, 2009 10:16 am

Quando os meus chars têm segundo nome, o segundo nome é outro nome e não um nome de família ( embora eu já tenha tido um ou outro assim...)
Sei lá dizendo assim nomes ao calha, uma Joana Maria ou um Zé Manel são nomes que ainda são perfeitamente normais e aceites, não?
Mas se alguém disser que é o Francisco Flores e se por acaso ouver flores na localidade ele pode RPiar que o segundo nome vem dali, pelo que também seria aceite.
E se alguém disser que é a Manuela Ziripiti, também seria aceite pois o nome é estranho o suficiente para não ser subentendido como nome de família.
No entanto se aparecer alguém do tipo Augusto dos Santos filho de Sebastião IV o guerreiro nobre que foi violentamente espancado por fantasmas lituanos, ai então já estamos a ultrapassar as marcas :lol: roll:
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Postby HFrance » Tue Dec 01, 2009 5:32 pm

Nome é palavra, palavra é linguagem, linguagem é out-of-character permitido, em termos. Quais são estes termos: não devem se referir a nada que não derive do mecanismo ou da realidade do mundo em que as personagens vivem (Cantrealidade). Se o nome do sujeito for Manoel Banana, a palavra banana será extravagante se na localidade não existir bananas. Se outra personagem tiver conhecimento da existência de bananas no mundo, esta estravagância reduz um pouco. Se na localidade tiver bananas, o nome passa a ser dotado de pleno sentido. Neste último caso, terá mais sentido o sobrenome Banana que o sobrenome Souza. O sobrenome Souza será sempre exdrúxulo no mundo Cantr.

Obs.: desenhei, mas sumiu.
Last edited by HFrance on Thu Dec 10, 2009 2:53 pm, edited 1 time in total.
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Postby Gran » Thu Dec 10, 2009 2:44 pm

Resgatando o querido tópico sem tópico, penso em me dedicar mais à tarefa de mediação e estruturação do fórum à qual era suposto que eu estivesse me dedicando.

:|
...

E abster-me de opiniações aqui. Eu tenho pouco fólego e logo canso. Vou cuidar do meu FAQ e deixar a catarse para o meu blogue, se eu encontrar a senha da conta, claro.

Emfim, o fim de ano se aproxima. Boas festas e atochem-se de peru.
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Postby Voltenion » Thu Dec 10, 2009 10:47 pm

GranAttacker wrote:Resgatando o querido tópico sem tópico, penso em me dedicar mais à tarefa de mediação e estruturação do fórum à qual era suposto que eu estivesse me dedicando.

:|
...

E abster-me de opiniações aqui. Eu tenho pouco fólego e logo canso. Vou cuidar do meu FAQ e deixar a catarse para o meu blogue, se eu encontrar a senha da conta, claro.

Emfim, o fim de ano se aproxima. Boas festas e atochem-se de peru.


Acho que fazes mal. Primeiro que as tuas "opiniações" são das mais interessantes e segundo porque não há assim tanto para mediar no fórum. Mesmo assim, respeito. Já me puseram pesos nos meus ombros também, ninguém gosta.
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Postby Illidan » Fri Dec 11, 2009 11:50 pm

Alguem viu o post do Doug dizendo que eles botaram os spawn points? Alguem ja testou?!
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Postby HFrance » Fri Dec 11, 2009 11:53 pm

Vi a nota. Se ele disse que fez, deve ter feito. Mas, testar mesmo, estou com receio. Tenho 3 slots vazios mas vou esperar ainda um tempo pra tomar coragem... :?
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Postby Voltenion » Sat Dec 12, 2009 11:54 am

Por amor de Deus, já tinha dito que tinhamos os spawnpoints há cerca de uma semana. :roll:
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Postby Hikkke » Sat Dec 12, 2009 9:46 pm

:shock:

Volt, parece que ninguêm anda a acreditar em ti. :lol:

Eu não testei porque simplesmente, não tenho slots...

Deveria ter um botão de self-destruction nas chars.

De fome eu não as deixo morrer, quando é possivel. Mas nem mastodontes tampouco machados lituanos dão uma ajuda quando se quer os tais...
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Postby Illidan » Sun Dec 13, 2009 12:54 am

Um urso deu uma ajudada aqui (não estou feliz com isso, por outro lado)

bem, criei dois personagens e ambos nasceram na ilha portuguesa, é gente, parece que ta dando certo :P
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Postby HFrance » Wed Dec 16, 2009 4:08 pm

Fulanos Beltranos diz: 'Paieee... uns meninos estão me batendo só por que eu não falo a língua deles...' :( buááá
http://forum.cantr.org/viewtopic.php?p=389007#389007
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Postby Hikkke » Wed Dec 16, 2009 8:41 pm

O que fazer? O miúdo caiu no sitio errado, com as personagens erradas.

Quantas personagens nossas já morreram sem motivo aparente?

Infelizmente para ele, há todo um background que não havia como ele saber. Se dizer mais que isto, estaria arriscando-me a entrar num perigoso CRB, por ora, fiquem com isto.
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Postby HFrance » Wed Dec 16, 2009 8:44 pm

Só para complementar, amigo Hikke: chega um ponto que não podemos mais controlar nossas personagens, pois já é História, já é Cultura... qualquer dia vira Religião... hehehe
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Postby Illidan » Wed Dec 16, 2009 10:46 pm

Hikkke wrote:O que fazer? O miúdo caiu no sitio errado, com as personagens erradas.

Quantas personagens nossas já morreram sem motivo aparente?

Infelizmente para ele, há todo um background que não havia como ele saber. Se dizer mais que isto, estaria arriscando-me a entrar num perigoso CRB, por ora, fiquem com isto.


Manda um pedido pro CRB, não faz quatro dias que aconteceu...

sem falar que por causa desse anti-rp dele de chorar vai começar outra guerra provavelmente
Agora sei o que os malditos de Grande Chifre chamavam de "poder psiquico dos lituanos de comunicação"

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