Cantr reloaded

[HFrance]

Estão comentando nos fóruns sobre a excelente ou péssima oportunidade que Cantr tem agora para ser reiniciado, a partir do zero absoluto. É claro que a questão é bastante polémica, interessante, ora saborosa de se imaginar, ora desesperadora... e Sinceramente, eu ainda não tenho opinião formada sobre isto. Imaginem, esquecer para sempre de Lecas e seus mapas, dos exploradores e navegadores, de Grande Chifre, de Brama, de Vale do Sono. Ter que evitar o ooc de se saber onde tudo se encontra (se o mundo for o mesmo), inclusive os ex-inimigos... sei lá... O que vocês acham?

obs.: o voto pode ser mudado à vontade, conforme vosso humor...

[Mallu]

Estão comentando nos fóruns sobre a excelente ou péssima oportunidade que Cantr tem agora para ser reiniciado, a partir do zero absoluto. É claro que a questão é bastante polémica, interessante, ora saborosa de se imaginar, ora desesperadora... e Sinceramente, eu ainda não tenho opinião formada sobre isto. Imaginem, esquecer para sempre de Lecas e seus mapas, dos exploradores e navegadores, de Grande Chifre, de Brama, de Vale do Sono. Ter que evitar o ooc de se saber onde tudo se encontra (se o mundo for o mesmo), inclusive os ex-inimigos... sei lá... O que vocês acham?

obs.: o voto pode ser mudado à vontade, conforme vosso humor...

<O>

Voltariamos a idade dos ossos?
/poft
Sei lá gente, nem sei no que pensar.

[danizappa]

Seria apagar parte das nossas vidas. Folgo em saber que há coisas no cantr que continuarão, quer eu lá esteja ou não. É bom saber que mesmo que eu parasse de jogar durante uns anos, poderia sempre voltar ao jogo e reencontrar aquilo que lá foi construído e reviver esses espaços e ambientes, essas memórias e esse património construído.

Seria como destruir uma grande cidade na vida real e fazer no seu lugar uma nova totalmente diferente. Esta questão é bastante rica e motivou um grande desenvolvimento na chamada "cultura da conservação". Um dos pontos altos desta discussão na vida real, terá sido quando o arquitecto Le Corbusier apresenta uma proposta de construção de uma "nova" cidade de Paris, que iria tomar o lugar da cidade lá existente. Seria um aproveitamento das circunstâncias de destruição causadas pela segunda guerra mundial.

É uma discussão tão interessante quanto perigosa. Posiciono-me no lado da memória, da não alienação, da manutenção da identidade e do culto da conservação.

Nesta imagem, Corbusier, com a leveza de um gesto de mão "arrasa" a cidade histórica para dar lugar à "leveza" e "arejamento" da sua proposta.

[Illidan]

Não sei o que pensar, por um lado seria legal começar do inicio, por outro.... perder tudo o que foi feito pela comunidade e tudo o que meus personagens fizeram (mesmo sendo pouco) seria MUITO RUIM.

[danizappa]

Para se começar de raiz no mundo cantr o que não falta são territórios virgens onde se poderá começar civilização desde o inicio. O mundo que existe hoje já permite essa possibilidade.

[Illidan]

Para se começar de raiz no mundo cantr o que não falta são territórios virgens onde se poderá começar civilização desde o inicio. O mundo que existe hoje já permite essa possibilidade.

Sim, é verdade.

A própria grande ilha, como a chamamos, é tão mal explorada.... devem haver mais do que uma dezena de milhar de localidades nela. (só o litoral tem mais de 900, pelo que vejo dos mapas disponiveis a um personagem meu).

Ah, isso espero que não seja um grande CRB.... acho que não é, se for avisem/editem.

[SekoETC]

A reset wouldn't fix anything, no matter what rumors you may have read. The staff has no plans for resetting the game and starting from scratch, so I don't think it's worthwhile to worry about such a thing happening.

[HFrance]

A reset wouldn't fix anything, no matter what rumors you may have read. The staff has no plans for resetting the game and starting from scratch, so I don't think it's worthwhile to worry about such a thing happening.

Translation:

Um reinício não pode corrigir nada, não importa o que os rumores que vocês podem ter lido. A administração não tem planos para repor o jogo e começar do zero, então eu não acho que vale a pena se preocupar com que uma coisa dessas venha a acontecer.

Nobody is saying that this will happen. To avoid confusion, here's the translation into English of what is just an interesting topic to discuss (like the english speakers are doing):

There are whispers in the forums about the excellent or bad opportunity for Cantr now has to be restarted from the absolute zero. Clearly, the issue is very controversial, interesting, sometimes tasty and sometimes desperate to imagine ... and honestly, I still have no opinion about it. Imagine, to forget always Lecas and their maps, the explorers and navigators, Grande Chifre and Brama, the Vale do Sono. Having to avoid ooc to know where everything is (if the world is the same), including ex-enemies ... What do you think?

[Trapaças]

Só o trabalho que dava começar tudo de novo, para não falar daquilo que já foi falado que foram as histórias, lendas, construções, etc... Tudo o que foi herdado a ser perdido, estar dependente de ferro a nascer do chão como foi quando o cantr começou a abrir... enfim, um reset não vai acontecer e se fosse necessário era porque alguém se tinha esquecido dos backups e/ou o jogo estar num estado tal que seria necessário usar isso

[Elio]

Votei:
não aceitaria, jamais!

[HFrance]

Me convenci, depois de um sono irritado ontem. Eu também não aceitaria, jamais. Como o velho Gran diz (cadê ele, Hikki, Volt...?), eu sou um bobo frasista, e não posso resistir:
Todos os jogadores têm regras a seguir, e o jogo espera que todos as sigam. Mas o jogo em si também tem suas regras de ser. A principal delas diz que Cantr é um mundo persistente. Todo jogador espera que as ilhas persistam no lugar em que estão e da forma que estão. Todo jogador espera que as localidades persistam com suas estradas, seus recursos, sua flora e, especialmente, que sua fauna persista. Todo jogador espera que os mecanismos automatizados persistam funcionando, sem bugs. Esperam também que suas contas, senhas e perfis persistam. E que persistam suas personagens, sem que nada inexplicável as lance no limbo. Em suma, os jogadores contam com a persistência do jogo para que... persistam jogando.

[Voltenion]

Isto iria apenas beneficiar os Ingleses, cujo mundo está já tão avançado que andam homens com mais de oitenta anos, cheios de pés de cabra e tudo mais a cair que nem moscas, sem saber o que raio fazer com a sua vida. A primeira ilha deles tem imensas cidades desertas repletas de edifícios onde ferro está ao alcance de qualquer ladrão. As terras deles são demasiado grandes para a sua contagem de jogadores em continua queda.
Mas isso pouco nos importa a nós, que julgo que só íamos sofrer se isto fosse verdade. Temos uma História bastante interessante e potencial para repetir novas belas histórias, perder tudo o que já fizemos até aqui seria um golpe terrível.
Mas isto é a opinião de um jogador há demasiado tempo distante, ele provavelmente percebe pouco do que está para aqui a falar. Já é problemático que chegue ele referir-se a si mesmo na terceira pessoa.

[Esc]

Se HFrance pirasse de uma vez (se é que isto já não aconteceu), eis o que faria num reloaded: os absorvidos pelo buraco de minhoca, uma vez vindos de um mesmo sinkhole, um personagem a cada vez, apareceriam todos num mesmo spawnpoint, um de cada vez. E como eles, antes de sumirem, teriam sido turistas provenientes de todas as partes do mundo, cada qual falaria a língua que bem entendesse. Este mesmo e único spawnpoint seria uma grande Babel em construção e toda personagem seria, então, imediatamente lançada a um complexo roleplay de fundo social, cultural, político e talvez até militar de imprevisíveis proporções. Pois nada mais irreal que supor que as comunidades linguísticas surgem distantes umas das outras e, com o tempo, se encontram por acaso. Elas surgem de um mesmo berço e se dispersam...

[Gran]

Ei rapace! Modera a propaganda e diz ao franco que trabalhe o desenvolvimento.

Enquanto isto eu estou muito agradado que trouxeste este tópico à minha visão. Muito agradável a discussão que aqui se passou.